Carnaval de rua de São Paulo parece te encontrado sua identidade.
Há 15 anos, era impensável o sucesso dos blocos. Hoje, eles estão espalhados e se popularizam.
O que os diferem de outros carnavais de outras capitais? A variedade musical.
Bloco 77 vai de punk rock; com os Originais do Punk.
Tarados ni Mim vai de Caetano.
Bloco de Belchior, lógico, vai do grande Belchior.
Ritaleena, de Rita Lee.
Sydney Magal surfou na onda e estreou seu próprio bloco.
Forrozin, de Mariana Aydar, levou Gilberto Gil e o forró para uma multidão na Ipiranga com São João.
Se na Bahia, predomina o axé, o afoxé e toda riqueza da música e do tambor baiano, em Olinda, o frevo, em Recife, o maracatu, e no Rio, as marchinhas e o samba, Bloco Emo, de São Paulo, arrasta fãs da música emo, e Beat Loko, de rap.
Explode Coração homenageia Maria Bethânia.
Unidos do Swing leva jazz à Avenida Paulista.
Bloco do Síndico, Tim Maia.
O Bloco do Baixo Augusta, do qual faço parte, aposta na diversidade. Toca axé, frevo, brega, Adoniran, Stones, Caetano, homenageou David Bowie e, ano passado, Edgar Scandurra levou Envelheço na Cidade, do IRA!, banda símbolo de SP.
No mais, muitos blocos partem para uma temática única.
Ilú Obá de Min é um grito de resistência ao candomblé, ameaçado e perseguido hoje em diz. Um afoxé da Barra Funda que presta respeito aos orixás.
Michoqueens é um bloco LGBT que atravessa o Minhocão.
Tem para todos.