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Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|Herr direktor

Já fiz de tudo um pouco.

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Atualização:

Meu primeiro emprego: varria quintais no Rio de Janeiro, aos 11 anos.

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Dei aulas particulares de Física em Campinas, quando estudava na Unicamp. Fiz espionagem industrial para um tio empresário do porto de Santos. Toquei em festivais e bares para ganhar um trocado.

Depois de mudar de vida e fazer Comunicações na USP, virei um pretensioso menino crítico literário da VEJA, apresentador e diretor de TV.

Escrevi em revistas e jornais- colunas, matérias, críticas até editoriais. Escrevi romances, contos, peças de teatro, roteiros de cinema e tevê.

Agora, me meto num ramo viciante. Resolvi mandar. Virei diretor de teatro.

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Começou no ano passado, casualmente. Os Parlapatões me pediram um texto de um minuto, para uma mostra com 50 autores. Enviei e pedi para dirigi-lo. Os malucos sugeriram então que eu dirigisse vários. Foram oito textos. De autores diversos. Rolou.

Começou o ano, e adivinha o que vem por aí? Dirigo com a Fernanda D'Umbra uma peça minha, A NOITE MAIS FRIA DO ANO. Ensaiamos todos os dias na Funarte ou Espaço Rio Verde, novo canto cultural e charmoso da Vila Madalena.

Estreamos em Palmas (TO), sábado, dia 14/02. Pois o patrocinador é de lá- uma holding que gera, distribui, comercializa energia e dá grana para projetos culturais. Depois, faremos temporada no SESC Paulista. Olha o elenco.

MARIO BORTOLOTTO, PAULA COHEN, HUGO POSSOLO E ALEX GRULLI

Todos amigos, parceiros, criadores, diretores, produtores e colegas de bar. ISSO NÃO É UM TRABALHO, É UM PRÊMIO.

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Foto: Rui Mendes

Opinião por Marcelo Rubens Paiva
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