Enfim, a tão criticada Rede Globo dá o troco.
Gaúchos dizem que são eles que contam as melhores piadas de gaúchos, e assim aplacam tentativas de denegri-los.
Todos sabem: um apelido só pega se ele incomoda o apelidado.
Enfim, a Globo encontrou a forma de aplacar as críticas e rir de si mesma.
Graças a Marcelo Adnet & Cia, em quadro do Fantástico no ar desde janeiro, com a hashtag #issoaglobonãomostra, a emissora tão visada em tempos idos foi além do papel de alvo, agente, e se torna sujeito. Demorou.
Começou como uma coletânea de erros, cafonices e exageros, atores desafinados, lapsos. Amadureceu e passou a abordar as críticas que recebe. Até as pesadas.
Na ditadura, os repórteres se incomodavam quando, com os microfones abertos, alguém gritava "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo".
Com a esquerda no poder, os incomodava os cartazes e gritos "Globo golpista". Com a direita, "Globo lixo".
E repórteres ao vivo ficam sem graça, perdem o raciocínio. Sempre me perguntei porque não riem e dizem: "Tem gente que não gosta da gente, normal".
Normal.
Enfim, #issoaglobonãomostra zoa Galvão Bueno, o apresentador onipresente Tiago Leifert, a campeã de foras Ana Maria Braga, uma pesquisa do que rola nas redes sociais de Fátima Bernardes, Faustão, JN, Bial, todos inatingíveis e ícones. É preciso coragem para rir de si mesmo. Só os sábios conseguem.
https://www.youtube.com/watch?v=Wu2oTFrRWhw&feature=youtu.be
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