Chamado quarta-feira (ontem) pelo Comitê de Inteligência do Congresso Americano, finalmente o Facebook abriu o livro-caixa.
"Que diferença faz? Hillary Clinton", diz o anúncio acima publicado no Twitter durante as eleições americanas de 2016.
Por quem? Pelo grupo USA_Gunslinger, um site russo com ligações com o Kremlin.
As investigações avançam.
Segundo o Facebook, foram mais de 50 mil anúncios pagos por sites russos, interferindo nas eleições americanas.
O investimento foi pesado.
Anúncios pagos. Quem pagou?
Por baixo, mais de US$ 1,3 milhões. Pagos em rublos, a moeda russa, por companhias russas ligadas ao Kremlin.
O ideal dos sites é dividir a sociedade americana, tumultuar as eleições de 2016, em favor de Donald Trump, contra Hillary Clinton e Sanders, os candidatos dos democratas.
Dois pesquisadores anônimos colecionam no site https://medium.com/@ushadrons os anúncios russos pagos e anunciados na redes sociais Twitter, Insta e Facebook.
É uma coleção de postagens racistas, homofóbicas, xenofóbicas, anti-feministas, que metem medo no eleitor comum.
E defendem teses republicanas, como o livre comércio de armas.
Para o lucro dos acionistas do Facebook.
E dos negociantes russos.
Abaixo, anúncios selecionados de grupos do Facebook pelo New York Times.
Postagens sponsoreds (anúncios pagos).