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Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|Cunha destrava arma

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Atualização:
 

 

Atores do filme Polícia Federal - A Lei É para Todos, de Marcelo Antunez, sobre a Operação Lava Jato, relatam o que viram, quando pesquisavam para o filme, que estreia em setembro, lançado pela Paris Filmes.

E terá continuação. Será uma trilogia: começo, meio e fim da operação.

Na primeira cela do corredor de celas da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, Eduardo Cunha alterna a leitura da Bíblia e redige à mão cartas e rascunhos.

Há meses.

Sempre solitário, cabisbaixo.

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Chegou a um esgotamento?

Parece que sim.

A informação foi publicada agora pouco pela colunista Mônica Bergamo (Folha de S. Paulo): "Procuradores que integram a força-tarefa têm conversado com os advogados de Cunha e acompanham de perto cada passo que ele dá em direção a um acordo com as autoridades. A negociação tem sido considerada satisfatória e a expectativa é que ele entregue os documentos confessando e delatando crimes já na próxima semana".

No duelo final, Eduardo Cunha, ex-homem forte do PMDB, saca a arma do coldre e a destrava.

A munição está no tambor: rascunho de mais de cem anexos para a colaboração em uma possível delação premiada.

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Segundo Bergamo, Michel Temer, Moreira Franco (Secretaria Geral), Eliseu Padilha (Casa Civil) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o núcleo duro do Poder, são alvos de sua delação.

O advogado de Cunha, Diego Lins e Silva, nega que o peemedebista negocia acordo de delação premiada

Alerta vermelho toca em Brasília..

 

Opinião por Marcelo Rubens Paiva
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