Seu tema é: Violência não é brincadeira.
O contraste entre a carinha feliz do brinquedo e cenas como a da violência policial, que dão um ar de rotina e passividade, características do País da impunidade e da falência do Estado, deu em dez telas.
Foi o BRASIL PLAYMOBIL.
Sobral sempre se incomodou com a cara de Playmobil que algumas testemunhas de catástrofes fazem quando diante das câmeras dão depoimentos.
Sem contar os caras de pau que aparecem atrás da câmera para dar tchauzinhos, enquanto o repórter anuncia o número de mortos e feridos.
O que Sobral não imaginou é artistas secundários que, na correria, utilizam-se de uma tragédia urbana para... se promoverem?
A desgraça alheia como forma de divulgar um trabalho.
Inspirando.
Levando a reflexões e a uma cara de Playmobil estampada.
No rescaldo da passagem do Furacão Sandy ontem em NY, a atriz NANA GOUVÊA fez um ensaio fotográfico para o site de fofocas EGO se apoiando em destroços, árvores caídas, carros amassados.
Seu ar de "estou sexy mas desolada" não colou.
Virou a piada do dia.
Soubemos então que ela mora nos EUA, está feliz e não guarda mágoas do Brasil.
Já o ator JÚLIO ROCHA, de FINA ESTAMPA, fez o trabalho de repórter, caminhou pelas ruas de NY. Buscou informações com autoridades locais para "tranquilizar" seus seguidores do Instagram, representando um jornalista investigativo.
Meio canastrão.
Passeava pela cidade como turista. Não perdeu a chance.
"Sitiado em Nova York. A cidade está deserta, estamos em alerta e preocupados! Até o metrô foi fechado às 19h", escreveu.
O vento saiu pela culatra.
Foram satirizados o dia todo pelas redes sociais.
Viraram TT, assunto mais comentado do dia.
Cada uma...
Perdeu-se completamente o bom senso.
Vivemos na era da hiperexposição aliada à hiperconectividade.
Um hiper pé no saco.
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Hoje no MIS em São Paulo Paulo, uma galera da pesadaautografa o livro OS FILMES DA MINHA VIDA 4.
Deram depoimentos Beto Brant, Eduardo Coutinho, Lais Bodanzky, Marçal Aquino, Selton Mello, Paulo José e outros..
A partir das 20h.
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E hoje estreia uma nova montagem do clássico de MÁRIO BORTOLOTTO, a peça HOTEL LANCASTER [direção do ritmista da VAI-VAI, Marcos Loureiro].
Aqui ninguém brinca em serviço.