Marcelo Rubens Paiva
11 de novembro de 2013 | 10h59
Hoje, quarta-feira, o grupo PARLAPATÕES faz uma sessão de O BURGUÊS FIDALGO no MUNICIPAL para arrecadar fundos para reconstrução da SBAT.
O ingresso único é apenas R$ 15,00.
A renda será integralmente revertida para a SBAT.
Não é apenas uma organização de classe que representa os direitos dos autores.
Arquiva as peças já escritas e encenadas, originais, adaptações ou traduções.
Serve de agente de autores brasileiros e estrangeiros.
É intermediária na execução de direitos autorais estrangeiros.
Se alguém queria montar um texto do WOODY ALLEN, procurava a SBAT da sua região, que negociava com a “SBAT americana” [são várias], e repassava os valores para o autor.
E o papel mais importante: a SBAT recolhia in loco a porcentagem do autor em peças exibidas no Brasil todo, examinava os borderôs, ficava com uma porcentagem negociável e depositava.
PLINIO MARCOS tinha peças montadas por todo mundaréu. Nem sabia onde, quantas, quem encenava.
Fiscais da SBAT apareciam nos teatros aos domingos, levavam a porcentagem do autor e depositavam na conta do PLINIO.
Vivi anos associado à SBAT, fui representado por ela, registrei peças nela.
Até descobrir HÁ DÉCADAS duas fraudes imperdoáveis:
Desorganização, relapso, má fé? Nunca me explicaram o que aconteceu com esse dinheiro.
Como eu, muitos autores se sentiram traídos e largaram a SBAT.
Como eu, ficaram órfãos, sem quem os defendessem.
Mas a SBAT vive agora um processo de reconstrução, SOB NOVA DIREÇÃO.
Porque não podemos viver sem ela.
Fundada porn CHIQUINHA GONZAGA e JOÃO DO RIO, está nas mãos agora do nosso ídolo ADERBAL FREIRE FILHO.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.