Fiquei chocado.
Trata-se da história de vampiros virgens, politicamente corretos e vegetarianos, escrita por uma autora conservadora MÓRMON.
O vampiro gato só vai morder e chupar o sangue da gatinha depois de se casar com ela [NO TERCEIRO LIVRO]. Apesar dos apelos dela no SEGUNDO livro.
Nem o LOBISOMEM papa a mocinha, por respeito aos bons valores do celibato.
E não comem carne de animais, apenas chupam o sangue deles.
O livro-filme é adotado pela onda conservadora que varre a nova geração, que retoma o tabu da virgindade.
É uma afronta ao espírito libertário e provocador do personagem vampiresco, que suga o sangue das virgens e as amaldiçoa, arquétipo europeu comum à civilização ocidental e da modernidade, síntese da luta desejo versus moral.
E o galã do filme é considerado o ator mais sexy do momento. Então as menininhas assistem à LUA NOVA, babam e se recolhem.
Ainda bem que vim de outra geração.
VIVA MICKEY ROURKE!!!
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"Não se escolhe a marca de um cigarro filado". É o meu lema. "Só escolho antes da meia-noite", replicou a minha amiga MARTA NOWILL.
Muitas denotações neste diálogo noturno. Preciso levar isso pra minha terapia. O dia que eu começar uma.
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Aê, VALE DO PARAÍBA,
A NOITE FRIA DO ANO hoje em LORENA. Talvez seja a penúltima exibição da minha peça. Pegue a DUTRA, se você for da região.