Marcelo Rubens Paiva
29 de agosto de 2019 | 12h23
Quando o ator é bom, faz comédia e drama com a mesma verdade.
Sacha Baron Cohen, o mítico Borat (de Bruno e O Ditador), sarcástico humorista inglês que estourou na TV e nas bilheterias dos cinemas, encarou o desafio proposto pela Netflix e ficou sério.
Como Jerry Lewis, em O Rei da Comédia.
Em O Espião (The Spy), série de seis episódios baseada em fatos reais, do mesmo realizador de Homeland, Gideon Raff, Sascha Cohen faz um espião israelense na Síria que mudou a história da Guerra dos Seis Dias.
Trata-se de Eli Cohen, um agente do Mossad que se disfarçou em 1959 de Kamal Sebet, membro da elite síria, para namorar uma amiga do sheik e obter informações enquanto os países árabes, Síria, Egito, Jordânia e Iraque, apoiados pelo Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, uniam-se para atacar Israel.
Irreconhecível como espião, é obrigado a largar a mulher e acaba se encantando com a vida de playboy sírio.
O problema é que uma hora a farsa termina, e ele tem que voltar.
Estreia semana na que vem, dia 6 de setembro.