Numa rara aparição, Augusto de Campos, um dos criadores da Poesia Concreta com Haroldo de Campos, seu irmão, e Décio Pignatari, já mortos, recebe homenagem hoje e conversa com o público.
O evento, na Galeria Paralelo, Rua Artur de Azevedo, 986, em Pinheiros, começa às 18h, na abertura da exposição de poesia visual do poeta, que fica até o dia 16 de maio.
O professor Omar Khouri vai fazer uma palestra sobre a poesia VERBIVOCOVISUAL.
E terá como mediadores Katia Canton e Tadeu Jungle.
Augusto de Campos é poeta, tradutor, ensaísta, crítico.
Com ele, a poesia sintática tradicional foi abandonada.
As palavras ganharam forma, cor, espaço, vibração (emoção), inversões.
Um dos maiores e mais completos pensadores brasileiros, criou Poetamenos (1953), Pop-cretos (1964), Poemóbiles (1974) e Caixa Preta (1975), Viva Vaia (1979).
Traduziu Joyce (Finnegans Wake), Pound (Mauberley), e. e. cummings, Gertrude Stein, Mallarmé, Maiakóvski e outros.
Escreveu sobre o tropicalismo e a MPB.
Fez poemas em neon, hologramas e laser, com projeções em edifícios da Paulista, nos anos 1980.
Publicou RIMBAUD LIVRE (1992), HOPKINS: A BELEZA DIFÍCIL (1997) E COISAS E ANJOS DE RILKE (2001)