Ou é normal uma barragem ter de abrir as comportas, por questões de segurança, e deixar uma cidade, Franco da Rocha, debaixo d'água?
Explicações dos técnicos da Sabesp: Se não fosse a barragem, a catástrofe seria maior.
Seria?
Ou foi uma obra de engenharia que desconsiderou a população em torno?
O mais paradoxal é que avisaram com antecedência de algumas horas que seriam responsáveis pela catrástrofe.
Tipo: Vamos alagar vocês todos aí, correm, foi mal...
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Anunciei aqui um feito carioca, o da instalação de totens com bicicletas para serem alugadas, sistema que é um sucesso na Europa.
Muitos o utilizam: passa-se o cartão, pega a bicicleta, vai até o destino, e a encaixa em outro totem, para outro usuário.
Tenho amigos em Paris que não têm mais carros e só usam as bicicletas alugadas.
Faz uns meses que instalaram em pontos estratégicos do Rio, cidade em que há uma razoável rede de ciclovias, que liga a maioria dos bairros. Dá para ir da zona sul ao cento de bicicleta. Há duas opções, pela orla ou por dentro. Não é apenas um veículo de lazer, mas de transporte.
Podia-se alugar a bicicleta pelo celular.
No entanto, algo deu errado.
As bicicletas sumiram.
Confiaram demais no jeitinho brasileiro.
A lei de Gerson venceu.
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Se já vendeu tudo, qual a razão do anúncio?
Mostrar o quanto são eficientes em comercialização de imóveis?
Depois dizem que nós, artistas, que somos vaidosos...