SE um vizinho é morto a facadas na esquina, não por isso me tranco em casa e não saio mais.
SE uma bêbada atropela um pedestre numa rua tranquila, não deixarei de passear pela calçada.
SE há um arrastão na praia, não evito tomar sol nem deixo de dar um mergulho.
SE meu restaurante foi assaltado, não o tiro da lista e vou lá na noite seguinte me solidarizar com as vítimas.
SE um garoto é morto na arquibancada por um torcedor irresponsável, dolosa ou culposamente, não deixarei nunca de ir aos estádios.
Nunca me entregarei.
O que farei?
Não serei aliado da loucura humana.
Lutarei para que isso não se repita.
Mas sem me calar, me trancar, negar ou me isolar.
Se esconder não muda nada, nem melhora o mundo.
Pela proibição da venda, comercialização e porte de fogos de artifícios, sinalizadores e similares.
A não ser por técnicos cadastrados e com porte.
São verdadeiras bombas detonadas diariamente nos céus.