Marcelo Rubens Paiva
17 de setembro de 2018 | 12h41
Grupos de apoio e contrários a Bolsonaro mobilizam eleitores, ativistas, simpatizantes e tomam as redes sociais.
Depois do furor causado pelo grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, do Facebook, haqueado sábado, quando chegou a 2 milhões de seguidoras, retomado domingo à tarde, haqueado novamente domingo à noite, retomado hoje, chegou a vez dos homens.
Homens Unidos Contra Bolsonaro é a comunidade do Facebook que pretende a união contra misoginia e o “fortalecimento do machismo” promovido por seguidores do candidato do PSL à Presidência.
Para se prevenir de hackers e se diferenciar de grupos invadidos por descuido de organizadores, que distribuem logins e senhas para aliadas(os), que vazam, o grupo Homens Unidos Contra Bolsonaro requer aprovação para ser incluído.
Contém apenas cinco administradores e 13 membros moderadores.
Se de manhã tinha 110 mil, agora às 12h30 já conta com 243 mil.
Thiago Z postou: “Sou gay e hoje tenho problemas psicológicos causados pela homofobia no passado. Homofóbicos não passarão. #Elenao!”
Fernando Baptista postou: “Sou gay e já fui espancado por 7 homens dentro de um shopping. DIGA NÃO A HOMOFOBIA #ELENAO”.
Já Leonardo Silva postou: “Sou policial militar e digo não a Bolsonaro.”
“Grupo destinado a união dos homens de todo o Brasil (e os que moram fora do Brasil) contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores. Acreditamos que este cenário que em princípio nos atormenta pelas ameaças as nossas conquistas e direitos é uma grande oportunidade para nos reconhecermos como homens de bem, de amor, de respeito ao próximo e suas diferenças. Esta é uma grande oportunidade de união e reconhecimento da nossa força! Podemos juntos direcionar o futuro deste país!”