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Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|1968 no Canal Brasil

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Atualização:

 

Às segundas-feiras, 19h30, entre 2 de julho e 13 de agosto, o Canal Brasil exibe a Mostra Cinema de 68.

Em cartaz, sete filmes do ano que o mundo mudou: política, existencialismo, sexo e rock and roll.

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Antes de cada obra, Rodrigo Fonseca, crítico de cinema, produtor editorial e roteirista, bate um papo com algum artista envolvido, ou ator ou o próprio diretor.

São eles:

02 de julho. Helena Ignez falara do clássico O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla. Baseado na história real do assaltante de residências de luxo de São Paulo, personagem que aliás entrevistei nos anos 1980, no Carandiru, com o Olhar Eletrônico, já doidinho de pedra. Que se envolve com a sensual Janete Jane (Helena Ignez). Paulo Villaça o representa.

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09 de julho. Entrevista Maria Lucia Dahl, de O Bravo Guerreiro, do marido Gustavo Dhal. Em que Miguel Horta (Paulo Cesar Pereio), deputado da oposição, decide mudar de partido para ser da base da situação. Acha que só assim poderá ajudar na causa pública. Bem atual, por sinal.

 

16 de julho. Antônio Carlos Fontoura fala do seu filme, Copacabana Me Engana, um Doce Vida da Zona Sul carioca dos anos 60, sobre um jovem alienado e ocioso, que vive em Copacabana com os pais e o irmão Hugo (Cláudio Marzo). Sem trabalhar ou estudar, está sempre envolvido em farras e bebedeiras com sua turma de amigos. Certo dia, numa lanchonete, depara-se com a vizinha Irene (a diva Odete Lara). Os dois trocam olhares, e começa o tórrido caso.

23 de julho. A lenda viva, Domingo de Oliveira, fala do seu longa Edu, Coração de Ouro, com o casal Leila Diniz e Paulo José, que se envolve com várias mulheres, até ter o coração fisgado pela uma garota tímida, misteriosa.

 

30 de julho. Luiz Carlos Lacerda fala do filme Fome de Amor, do recentemente falecido, Nelson Pereira dos Santos, pai do cinema novo. Outra chance de ver a musa Leila Diniz.

 

06 de agosto. Sylvio Back fala da sua própria obra, Lance Maior. Em que Mário (Reginaldo Faria), um bancário e estudante universitário, enfrenta uma greve, uma crise existencial e a dúvida da década: o nós (engajamento político) ou o eu (a ambição pessoal). A novata Regina Duarte está no elenco. E escute a trilha:

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13 de agosto. Othon Bastos fala da obra de Machado de Assis adaptada por Paulo Cesar Saraceni, Capitu e, você sabe, do ciúme doentio de Bentinho (Bastos) por sua namorada de infância e esposa, Capitu (Isabella Campos). Entre eles, Escobar (Raul Cortez), amigo e/ou amante da mulher.

 

Opinião por Marcelo Rubens Paiva
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