Há muito se sabia que Wilson era excelente escritor. Bastava haver lido seu livro mais conhecido, Mar Paraguayo, para comprovar sua qualidade literária, pouco usual entre nós. No entanto, a cada novo lançamento, Wilson ganhava um destaque discreto, em nada condizente com seu talento, já provado, comprovado e amadurecido. Num mundo ávido por novidades, ou celebridades instantâneas, ele já não era notícia.
A morte lhe trouxe a aura que faltava. É curioso. É trágico. Lembro de Nelson Cavaquinho: "Me deem as flores em vida."