Luiz Zanin Oricchio
01 de abril de 2019 | 19h11
Roberto Rossellini, o nome central do neorrealismo italiano (Roma, Cidade Aberta), escreveu, em alguma parte, algo notável. A tarefa de fazer-se um cineasta, um artista, não é nada comparada ao desafio muito maior de tornar-se um homem. Um ser humano digno desse nome. Isso é o mais difícil. E o mais importante.
Durante um Festival de Veneza, a recém-falecida cineasta Agnès Varda (Cléo das 5 às 7) disse algo parecido – o que a movia não era nada de muito transcendente ou complicado: queria fazer sua vida interessante para si mesma e útil para os outros. E esta sim é uma tarefa e tanto.
Ah, a sabedoria simples dos realmente grandes…