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Cinema, cultura & afins

Opinião|Tempo de mortes

Chato, né? De repente, eles começam a morrer. Tudo gente nossa.

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Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Primeiro foi Ênio Gonçalves, ator do meu "Carlão" predileto, Filme Demência, além de tantos outros filmes...

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Depois, Carlo Lizzani, que vi na tela há pouco em Veneza, num documentário muito bom sobre o neorrealismo, chamado Nós Não Éramos Apenas Ladrões de Bicicleta. Ele é o narrador do filme, que se desenvolve quase inteiro no escritório do seu amplo apartamento em Roma. O mesmo do qual ele se jogou para a morte. Tenho ainda de Lizzani em minha estante seu belo livro de memórias Il Mio Lungo Viaggio nel Secolo Breve.

E agora vai-se Patrice Chéreau, versátil, diretor de teatro e ópera, ator e cineasta, que nos legou pelo menos um filme inesquecível, Rainha Margot, com Isabelle Adjani no papel-título, e Virna Lisi como Catarina de Médicis. Um filme de sangue, paixão...e sexo. Belíssimo.

Vamos parar por aqui?

 

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Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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