Mas quem aprendeu a gostar de jazz em certa época o tinha como referência. Em seu LP (sim, estou falando de LP) Time Out, havia a faixa que o celebrizou, a ele e a seu sax Paul Desmond. Escrita em 5/4, compasso ímpar, provocava uma prazerosa sensação de desequilíbrio rítmico. Puro swing. Assim como Blue Rondo à la Turc, que eu adorava.
Seu disco seguinte foi Time Further Out, em que buscava, vejam só, um diálogo entre a música de jazz e a pintura de Miró. Ponte entre os EUA e a Catalunha, numa "reflexão" musical a respeito do tempo e do improviso. Brilhante. Em caso de dúvida, dê uma conferida aí embaixo. Muito lhe devemos. Salve!