Internado, ele irá conhecer uma mocinha problemática, bem mais jovem e complicada do que ele. O filme mostra o tratamento e os dramas pessoais em tom documental, bem despojado e isento. Nem por isso é menos envolvente. Beneficia-se da mão segura do diretor e, sem que isso pareça contraditório com o tema, a sobriedade de François Cluzet, ator de muitos recursos expressivos, que utiliza com economia.
(Caderno 2, 30/7/10)