Luiz Zanin Oricchio
08 de novembro de 2008 | 17h52
MANAUS – Legal o filme do Quiguistão (produção francesa) Tengri, de Marie Jaoul de Poncheville. Sobre uma garota, casada, cujo marido está sempre na guerra e se apaixona por um marinheiro recém-chegado. A gente pensa que vai ficar naquelas da estética da pobreza, mas o filme dá a volta por cima e se torna muito interessante em sua metade final. Vale como aventura quando o casal foge para ficar junto e é perseguido por quatro machões da aldeia, marido inclusive, que querem capturá-lo por uma questão de honra. Nesse ponto o filme fica ágil, interessante e terminade maneira muito bonita. Gostei. Não é uma obra-prima, longe disso, mas a diretora tem mão. Foi exibido às 11h da manhã no Teatro Amazonas. Lá fora, uns 40º, mais a umidade. Lá dentro, um frigorífico. Tipo banho de contraste.
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