Um post rapidinho. O festival apresentou ontem seus últimos longas-metragens concorrentes: Estamos Juntos, de Toni Venturi, e Casamento Brasileiro, de Fauzi Mansur. Toni une uma trama pessoal, da médica que se descobre portadora de um câncer, à luta dos sem-teto. Faz um filme muito bom, ao qual talvez falte alguma vibração, tom que, por outro lado, induz à reflexão. Já Fauzi, ao abordar a confraria dos casamenteiros no interior, produz um filme anacrônico, uma espécie de fóssil pré-histórico de um certo tipo de cinema que talvez fosse feito 40, 50 anos atrás. Ao não incorporar criticamente esse anacronismo, ele se assume como sendo o próprio. Provoca espanto e, pasme, também encantamento em algumas pessoas. Fauzi disse, na entrevista, que pretende lançar o filme com 400 cópias.