O curta-metragem, me informam, faz parte de uma série para TV a cabo. Algo como dez episódios, ou coisa assim, dirigidos por diretores conhecidos. Jorge é um deles.
A história é a de um candidato a cineasta que descobre uma boa história, escrita por um argentino. Vai até Buenos Aires, tentar comprar os direitos do livro e encontra a figura, um certo Borges Escudero. Este tem um pedido a fazer: cede os direitos em troca de uma viagem ao Brasil, para reencontrar uma certa pessoa que ele conheceu tempos atrás.
O pequeno filme é uma aula sintética de humor, amor e ternura pelos personagens. Não poupa, no entanto, alguma dose de ironia e distanciamento crítico, ao comentar as relações entre brasileiros e os vizinhos, as dificuldades dos cineastas, etc.
Enfim, há inteligência e humor, termos que se aproximam muito. Coisa rara hoje em dia. A ser saudada quando aparece. É um refresco.