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Opinião|Diário do Cine PE 2012 A inteligência de Jorge Furtado

RECIFE - Não digo que a inteligência seja tudo na vida - ou mesmo no cinema. Às vezes até atrapalha. Mas é bom quando posta em prática, e da maneira como o faz Jorge Furtado em Até a Vista.

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Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

O curta-metragem, me informam, faz parte de uma série para TV a cabo. Algo como dez episódios, ou coisa assim, dirigidos por diretores conhecidos. Jorge é um deles.

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A história é a de um candidato a cineasta que descobre uma boa história, escrita por um argentino. Vai até Buenos Aires, tentar comprar os direitos do livro e encontra a figura, um certo Borges Escudero. Este tem um pedido a fazer: cede os direitos em troca de uma viagem ao Brasil, para reencontrar uma certa pessoa que ele conheceu tempos atrás.

O pequeno filme é uma aula sintética de humor, amor e ternura pelos personagens. Não poupa, no entanto, alguma dose de ironia e distanciamento crítico, ao comentar as relações entre brasileiros e os vizinhos, as dificuldades dos cineastas, etc.

Enfim, há inteligência e humor, termos que se aproximam muito. Coisa rara hoje em dia. A ser saudada quando aparece. É um refresco.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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