No debate, não dava respostas, pronunciava conferências, em que uma citação ligava-se a outra, de maneira um tanto aleatória. Uma atriz disse que não poderia responder sobre determinada cena, "para não quebrar o mistério". Tiago decretou que a crítica teria de se habituar a esse tipo de filme. Foi aplaudido pela equipe. E foi por aí.
A falta de disposição ao diálogo talvez sinalize que o filme não precisa ser discutido. Ou que seria indiscutível. Quem falou e disse no final, foi a produtora (cujo nome me escapa) , que disse que os espectadores deveriam se reportar à dissertação de mestrado de Tiago, sobre Godard, para de fato compreender o trabalho dele.
Então tá.