Luiz Zanin Oricchio
21 de outubro de 2012 | 21h42
Nada de mais nesse filme em que a filha vai ao encontro do pai, que virou mulher. Poderia ser uma tremenda ocasião para discutir a questão das identidades sexuais, numa época em que, de fato, a família enfrenta modelos nem tão definidos, como era para algumas gerações atrás. A coisa complicou, fruto de algo positivo, que é a maior liberdade para assumir sua própria identidade sexual. Mas, e os filhos?
Essa a questão. Maren é uma garota que, ela própria está em fase de definições, e vai ao encontro de um pai que já não quer nem mesmo ser chamado assim. E ainda por cima, irá encontrá-lo numa situação ainda mais problemática. Enfim, problemas não faltarão para Maren, mas a diretora Sarah Judith Metke aposta num registro mais light e sensível. Evidentemente, driblando situações mais delicadas. Fica um filme meio anódino.
SESSÃO | DATA | SALA | |
404 | 23/10 – Terça-feira – 18:45 | Cinemateca – Sala BNDES | |
530 | 24/10 – Quarta-feira – 20:45 | Reserva Cultural | |
926 | 28/10 – Domingo – 20:10 | Reserva Cultural | |
952 | 29/10 – Segunda-feira – 14:50 | Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca – Sala 1 | |
1307 | 01/11 – Quinta-feira – 19:00 | Cinemark Eldorado – Sala 7 |
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