Luiz Zanin Oricchio
06 de março de 2019 | 00h10
Eu vivia esperando por uma obra de arte – um filme, um livro, uma música, uma peça de teatro – que fosse grandiosa o suficiente para descrever a nossa dor atual e o nosso ancestral débito histórico; e, em meio a nosso desespero, pudesse expressar um fiapo de luz, um fundo de alegria e muita, muita beleza. Não preciso esperar mais. Essa obra tomou forma, na Sapucaí, durante o desfile da Estação Primeira de Mangueira.
Depois elaboro. Por enquanto, estou sob o impacto.