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Opinião|'Benzinho' é um doce de filme

Longa de Gustavo Pizzi venceu vários prêmios em Gramado e coloca o afeto como cimento principal nas relações familiares. Sem qualquer pieguice.

Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:
 Foto: Estadão

Depois de vencer vários prêmios no recém encerrado Festival de Gramado, Benzinho, de Gustavo Pizzi já pode ser visto nos cinemas. É um doce de filme.

Benzinho mostra a sacudida que uma família sofre quando o filho mais velho é convidado para jogar handebol na Alemanha e prepara as malas para partir de supetão.

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O centro do filme é Irene, a mãezona interpretada com amor e vigor por Karine Telles. Ela dá duro para controlar uma família caótica, com filhos endiabrados e um marido (Otávio Muller) cujos sonhos de independência econômica jamais se transformam em realidade.

Irene tem ainda que dar apoio à sua irmã, Sonia (Adriana Esteves), casada com um marido abusivo e violento (César Troncoso).

O filme tem uma vivacidade contagiante, em especial porque em meio à uma vida confusa o afeto prevalece e cimenta a relação daquelas pessoas. Todo elenco funciona de maneira afinada, mas Karine apresenta um brilho incomparável.

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Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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