Uma conclusão é certeira: nesse tipo de discussão, a sociedade desloca a corrupção para a política e se atribui o papel de reserva moral da nação. No entanto (e isso a coluna não diz), para existir um corrupto, é preciso existir um corruptor. Este, raramente aparece ou vira manchete. Por quê?
Outra coisa, e nesse ponto, a coluna me deixou insatisfeito: acho que, para a geração de Contardo, limitar a ação política à luta contra a corrupção deve parecer um objetivo modesto demais para quem já sonhou em transformar a sociedade.