Luiz Zanin Oricchio
25 de maio de 2012 | 20h43
Adorável Pivellina, de Rainer Frimell e Tizza Covi.
Na primeira seqüência uma mulher já de certa idade, Patti (Patrizia Gerardi) procura por seu cão.
Acaba põe encontrar uma criança, a garotinha de que fala o título em italiano.
A mãe deixou um bilhete, e mulher resolve criar pequena Asia (Asia Crippa), a criança , apesar da insistência do marido, Walter (Walter SaabeL) em entregar o caso à policia. Casal de artistas de um cirquinho mambembe, nota-se que têm grandes dificuldades para ganhar a vida. Patti, no entanto, se afeiçoa à garotinha.
O filme embarca num tom documental, que não deixa de surpreender o espectador. Muitas cenas são como que registradas em tempo real, como se perguntassem ao público, mas afinal, onde esta a história ? Ora, como sabemos, muitas vezes a graça da coisa está, exatamente, na observação do vivido.
No caso, o cotidiano desses personagens de um circo pobre, que por acaso se situa na Itália, mas poderia ser aqui mesmo, no Brasil.
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