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Cinema, cultura & afins

Opinião|A Grande Família no cinema

Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Assisti na segunda-feira a uma pré-estréia de A Grande Família, que entra amanhã em cartaz. É o primeiro "filme-TV" do ano, dirigido por Maurício Farias. Bem, estava lá, no Kinoplex do Itaim, todo o elenco global - Nanini, Marieta Severo, Andréa Beltrão, Pedro Cardoso, e mais o diretor Maurício Farias. Risos moderados e aplausos moderados de uma platéia amiga. Essas sessões, como sabe quem as frequenta, costumam ser consagradoras. Não foi o caso. Não que o filme não tenha alguns momentos divertidos. Tem, em especial, a meu ver, com Pedro Cardoso, que faz um divertido Agostinho, o genro picareta. Agora, é pouco, para a duração do filme. Falta conjunto. E esse tipo de filme, filhote de seriado de TV, nunca consegue me convencer de fato. Tomara dê certo, porque é bom para o cinema brasileiro como um todo, etc. Mas achei bem fracote, inclusive frágil naquilo que esperava mais: o roteiro de Guel Arraes. Guel tenta um ar "nouveau" trabalhando com três alternativas possíveis de narrativa. Do tipo, "o que aconteceria se um determinado personagem (no caso Lineu, personagem de Nanini) tomasse outra decisão em um determinado momento da sua vida?" Não achei que funciona. Mas posso estar enganado. Vejam e confiram.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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