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Opinião|50° Festival de Gramado volta a ser presencial 

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Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Começa amanhã (sexta-feira, 12) o 50° Festival de Cinema de Gramado (12 a 20 de agosto), realizado na serra gaúcha desde 1973. Depois de duas edições transmitidas pela TV e streaming, por causa da pandemia, este ano Gramado voltará a ser presencial, com exceção dos documentários, que poderão ser vistos dia a dia pelo Canal Brasil e, depois, pela plataforma Globoplay (apenas para assinantes). 

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Gramado parece ter preparado uma bela festa para celebrar seu 50° aniversário. As mostras prometem e são compostas por filmes inéditos, como manda o figurino. As mostras programadas serão as de longas-metragens e curtas brasileiros, longas ibero-americanos, longas e curtas gaúchos e documentários. 

Não sei ainda qual a composição das mesas de debates, que acontecem, tradicionalmente, nas manhãs seguintes à exibição dos respectivos filmes. Andaram meio mornos nos últimos tempos, mas têm tradição de polêmica. Vamos ver qual será a "temperatura" deste ano. 

 Há outras atividades paralelas, que acabam surgindo ao longo do evento. Tais como debates, mesas redondas e encontros informais; lançamentos de livros; reuniões de entidades (imagino que a Abraccine vá fazer a sua); conversas ao pé da lareira etc. Muita conversa deverá ser colocada em dia. Afinal, estamos vindo de dois anos de pandemia e festivais via streaming que, se têm lá suas vantagens, jamais substituem os encontros para valer, cara a cara. 

No blog, vou procurar fazer um registro do dia a dia para hipotético(a)s leitor(a)es. Dia 20, participo da transmissão pelo Canal Brasil da cerimônia de premiação, ao lado de Simone Zuccolotto e Roger Lerina. Até lá tem muito chão. A maratona de filmes e o frio prometem. 

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Os longas brasileiros:

. "A Mãe", de Cristiano Burlan (SP)

. "O Clube dos Anjos", de Angelo Defanti (RJ)

. "Noites Alienígenas", de Sérgio Carvalho (Acre)

. "Marte Um", de Gabriel Martins (MG)

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. "O Pastor e o Guerrilheiro", de José Eduardo Belmonte (DF)

. "Tinnitus", de Gregorio Graziozi (SP)

 

. Os longas ibero-americanos:

 

. "La Pampa", de Dorian F. Moris (Perú)

. "9", de M. Barrenechea e N. Brance (Uruguai)

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. "El Camino del Sol", de Claudia Sante-Luce (México)

. "O Último Animal", de Leonel Vieira (Portugal)

. "Inmsersión", de Nicolas Postiglione (Chile)

 

 

. OS DOCUMENTÁRIOS (no Canal Brasil):

. "Ademã - A Vida e as Notas de Ibrahim Sued", de Isabel Sued Perrin e Paulo Henrique Fontenelle (Rio, 106')

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. "Elton Medeiros - O Sol Nascerá", de Pedro Murad (Rio, 80')

. "Um Par Para Chamar de Meu", de Kelly Cristina Spinelli (SP - 82')

. "Eu Nativo", de Ulisses Rocha (Pará - 71')

. "O Destino Está na Origem", de Pedro de Castro Guimarães (Goiás - 61')

* Os longas-metragens documentais seguem em exibição no Globoplay: Os filmes entram no aplicativo após exibição no Canal Brasil e permanecem até às 23h59 de quarta, dia 17.

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Para assistir pelo serviço de streaming é preciso ser assinante e acessar:

https://globoplay.globo.com/

Homenagens: 

Kikito de Cristal, que caberá à grande atriz chilena Paulina García, a "Glória" de Sebastián Lélio (Urso de Prata de Berlim)Troféu Oscarito (para Marcos Palmeira),Eduardo Abelin (para Joel Zito Araújo) Cidade de Gramado (para Aracy Esteves) 

Provavelmente ainda haverá algum tipo de homenagem ao ator gaúcho Sirmar Antunes, muito querido em Gramado e falecido às vésperas do festival. 

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Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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