PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Uma geléia geral a partir do cinema

Última hora

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Ontem tive um edia corrido, vendo filmes (dois), escrevendo matérias e me preparando para hoje. Interno-me daqui a pouco no Hospital Paulistano para uma cirurgia que, me disse o médico e espero que seja verdade, é simples. Se tudo correr bem, até sexta, depois de amanhã, já estarei liberado. Vou ser breve, porque já estou atrasado. Os dois filmes que vi ontem foram Letra e Música, comédia romântica de Marc Lawrence com Hugh Grant e Drew Barrymore, e O Motoqueiro Fantasma, de Mark Steven Johnson, com Nicolas Cage e Eva Mendes. Letra e Música começa com um clipe divertido, contando a história do cantor interpretado por Grant e resumindo sua decadência, quando o parceiro resolve seguir uma carreira solo (e vira o maior sucesso). É muito engraçado ver Hugh Grant, com seu jeito de Cary Grant um pouco atrapalhado, rebolando feito Sidney Magal. O Motoqueiro é mais um herói da Marvel que vem para o cinema. Antes tivesse ficado nos quadrinhos. Achei horrível e olhem que tinha achado Daredevil, com o Ben Affleck, do mesmo diretor, bem legal. Só fiquei com duas dúvidas - Nicolas Cage fez plástica? Tá muito estranho. E Eva Mendes, que eu adorava, já era tão má atriz ou ficou agora? Para compensar, estava assistindo, na TV paga, a Num Céu Azul Escuro, sobre pilotos checos na 2ª Guerra. É um filme Jan Sverak, que ganhou o Oscar por Kolya. Gosto demais do cinema checo. Amei o novo filme do Jiri Menzel, I Served the King of England, que gsnhou o prêmio da crítica em Berlim. Há uma beleza da imagem, uma leveza, um humor, um erotismo nos filmes checos que me encantam. Num Céu Azul Escuro, depois de Ghost Rider, teve um efeito terapêutico para mim - estava me reconciliando com o cinema. Pena que tive de parar. Espero ainda ver o filme até o fim.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.