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Uma geléia geral a partir do cinema

Sugestões para começar o ano

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Sei que Amir Labaki, até pela importância de seu festival, não é muito chegado a abrir mão do ineditismo no É Tudo Verdade, mas vou fazer campanha por dois filmes na próxima edição do seu evento de documentários. Espero que Neusa Barbosa e Orlando Margarido, que participam da seleção deste ano, se somem ao meu esforço. In Jackson Heights, além de ser exemplar do estilo de seu autor - Frederick Wiseman -, tem tudo a ver com a questão dos imigrantes, tão forte no mundo atual, e essencial na nova 'América' de Donald Trump, que assume dia 20. O filme abriu o Território Expandido, com curadoria, entre outros, de Regina Jehá, no começo de dezembro. Passou uma única vez e, por um vacilo meu - perdi a data -, não dei a entrevista que fiz com o diretor. Sei que estou defendendo minha entrevista, mas também o grande filme de Wiseman, que um público maior (como o do É Tudo Verdade) merece ver. O outro filme é o documentário de Bertrand Tavernier sobre o cinema francês, que perdi em Cannes e no Rio, e o Amir também poderia trazer a São Paulo, com direito até a convite para o diretor. Tavernier foi um crítico e attaché de presse importante na França, além de diretor premiado. Escreveu, com Jean-Pierre Coursodon, uma monumental história do cinema norte-americano, e se destacou como conhecedor do filme B. Seria um belo convidado, mas, se Amir achar que o filme perdeu o ineditismo, Jean-Thomas Bernardini, da Imovision, bem poderia nos fazer o favor - a nós, cinéfilos - de resgatar essa obra valiosíssima e que só tem colhido elogios por onde passa. Será que rola? Rolam, no plural?

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