'Sex and the City' (1)

Tive uma terça-feira agradável, assistindo ao simpático 'Jogos de Amor em Las Vegas' pela manhã, revendo 'Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal' à tarde e à noite jantando com amigos. Grandes papos, grande comida e também conversa jogada fora, porque ninguém é de ferro. Foram momentos daqueles que a gente diz que fazem a vida valer a pena. Ontem, pelo contrário... Fui ver 'Agente 86' pela manhã. Divertidinho, dá para rir, mas é tão descartável - dali não se pode estabelecer uma reflexão coisa nenhuma, ao contrário do Spielberg - que eu já tinha me esquecido do filme quando cheguei à PlayArte para assistir a 'Sex and the City'. Até comentei com Dona Elda - este filme vai fazer um dinheirão -, mas confesso que 'Sex' é daqueles filmes que me dão um desânimo e eu fico (por um breve momento) pensando em parar. Eu também gosto de me divertir no cinema e sou tão eclético que me divirto/emociono com 'O Sol' e 'A Caveira de Cristal' - aborreço-me um pouco com 'Cleópatra', é verdade, mas esta é outra história -, mas quando penso que 'Sex' está arrebentando nas bilheterias dos EUA e deve arrebentar por aqui, também, fico pensando se não sou um dinossauro condenado à extinção. Que filme horroroso! Não, é verdade, no sentido de malfeito - embora também não seja nenhuma brastemp -, mas é porque o filme tem cara de shopping de Miami, vocês entendem o que quero dizer? E a Sarah Jessica Parker? Tudo bem, ninguém é perfeito, mas sempre achei a Sarah com cara de cavalo, perna fina e sem b..., ou seja, feiosa, nada que um grande charme e/ou um grande talento não pudessem remediar, mas não é o caso. É um mistério, para mim, como ela possa ter virado 'such a great star' na TV. Seria até um caso para análise semiológica, a única ferramenta que eu acho que poderia decifrar o enigma, mas estou fora. Botei o numerozinho 1 aí em cima porque com certeza ainda voltaremos a falar sobre 'Sex and the City', mas agora vamos a coisas mais interessantes. No próximo post.