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Uma geléia geral a partir do cinema

Ser e Ter

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Terceiro e último (mini)post, rapidíssimo. Recebi ontem os novos lançamentos em DVD da Videofilmes. O Céu de Suely, está sendo lançado num disco caprichado, com extras bacanas, e... tãtãtã! Recebi o DVD de Ser e Ter, do Nicolas Philibert, que é um filme bem bom de lembrar, justamente hoje, quando começa mais um Festival Internacional de Documentários É tudo Verdade (e eu vou correr bastante para ver se assisto a Adeus, América, na inauguração, no CineSesc). Ser e Ter é aquele documentário sobre o sistema educacional francês, sobre as escolas comunitárias que, no interior da França, abrigam na mesma sala - uma única sala - crianças de 4 a 10. Em geral assisto sempre a todos os filmes duas ou três vezes, e mais ainda os de que gosto. Não me perguntem por que, mas este eu vi só uma vez. Chego a me emocionar me lembrando daquele garoto, o olho brilhando, as mãos bem abertas como quem conta um número - imagem tão emblemática que virou o cartaz de Ser e Ter. Deve ser legal rever o trabalho de Philibert, sobre crianças bem pequenas, depois de assistir, recentemente, ao documentário de João Jardim Pro Dia Nascer Feliz, que, mais que sobre a falência do sistema de ensino brasileiro, é sobre confissões de adolescentes que não perderam a capacidade de sonhar.

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