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Uma geléia geral a partir do cinema

Scoop

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Ainda bem que estou em convalescença, senão teria apanhado de meu colega Jotabê Medeiros, que chegou hoje à redação com o maior sorriso do mundo, creditando toda a sua felicidade a... Scoop, o Grande Furo. Jotabê adorou o filme do Woody Allen. Me provocou, dizendo que jornalista que se preze tem de amar o filme. Imagine, um jornalista que dá um jeito de escapar do além para dar um furo de reportagem! Não gostei tanto de Scoop e, para falar a verdade, achei meio que uma diluição de Match Point, que me parece melhor. Mas ocorreu uma coisa curiosa. Jotabê foi contar o filme para nosso editor no Caderno 2, Dib Carneiro Neto. Quase morri de rir. Scoop, recontado por ele, ficou muito mais engraçado. Tinha essa mesma sensação com o Casseta e Planeta. Durante anos, enquanto Júlio Gama e, depois, Eduardo Elias trabalhavam aqui no Caderno 2, os almoços de quarta-feira eram regados a piadas do Casseta, na noite anterior. Quando ocorria de eu ver o programa, não achava a menor graça, mas quando o Edu, principalmente, contava as piadas, imitando o Bussunda ou a Maria Paula, eu ria como louco. Não sei como definir isso - um humor pós-verbal? Jotabê me disse, de qualquer maneira, que viu Scoop ontem à noite no HSBC Belas Artes, às 21h30, numa sessão lotada. E me provocou de novo - disse que o público se divertia à beça. Ou seja, mal humorado, com Woody Allen, segundo o JM, só eu.

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