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Uma geléia geral a partir do cinema

Romero

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Rodrigo Pereira comenta meu post sobre George Romero, a cujo novo filme, 'O Diário dos Mortos-Vivos', assisti em Paris, na volta de Farö, e é muito legal. Rodrigo faz uma correção quando digo que, sem mortos-vivos - mas com vampiros - Peter Bogdanovich já havia feito este filme em 1968. Chamava-se (chama-se) 'Na Mira da Morte' (Targets). Ele tem razão. É sem mortos-vivos e sem vampiros, porque o filme dentro do filme é de terror, mas não sobre sugadores de sangue e sim sobre o misterioso dono de um castelo nos Balcãs, onde ocorrem coisas sinistras. Posso ter errado no detalhe, mas o conceito de que o horror da realidade supera o dos filmes, mesmo que esse horror não seja mais tão ingênuo quanto nos tempos de Boris Karloff, isso é comum em Bogdanovich e no Romero do 'Diário', e é disso que falo. Rodrigo também me cobra o elogio a Zack Snyder, citando outro filme do Romero que também tem shopping center (e eu acho muito legal a idéia do shopping em 'Madrugada dos Mortos'). Digamos que ali tenha embaralhado o raciocínio, mas o que me interessava destacar é que acho o filme do Snyder mais acabado, como cinema - o shopping dele é melhor e mais colorido; brincadeirinha... -, do que o do Romero. Mas o cara é um caso interessante, sem dúvida, e eu acho que 'O Diário' vai dar muito o que falar, quando estrear aqui. É o 'Redacted' do Romero, e por sinal o que ocorreu com o de De Palma?

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