Tive de ir ao médico, o Daniel pneumologista, agora à tarde. É cinéfilo de carteirinha, e entre uma auscultada do pulmão, e do coração, falamos de Oscar. Ele gosta mais de Parasita que eu, menos de 1917 que eu. Mas a leitura dele do Sam Mendes me pareceu muito instrutiva, até divertida. Sam fez os filmes do 007, diz ele, e tomou gosto pelo herói (super?). Endeusa o avô, logo, o conservadorismo. Os caras sobrevivem a tudo - rato envenenado, explosões. Um, perdoem o spoiler, é morto no corpo a corpo pelo alemão. Em resumo, sendo Sam Mendes britânico, o filme é contra a Alemanha, pró-Brexit. Uma peça de propaganda? Não deixa de fazer sentido, mas será?