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Uma geléia geral a partir do cinema

Parla italiano?

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Meu editor, Dib Carneiro Neto, quis saber hoje de manhã se havia feito a entrevista do Caderno 2 com Ennio Morricone com ajuda de intérprete. Afinal, eu abro a matéria com uma informação que achei legal e ela me deu. Mas Patricia Giancotti, é seu nome, me incentivou a que eu próprio falasse italiano com o Maestro. Falo, mas reconheço meus limites ao escrever. Sempre que precisei fazer uma entrevista por fax, ou e-mail , pedia a Alessandro Giannini que corrigisse meus erros. Mas as pessoas acham simpático quando digo que aprendi italiano vendo os filmes - de Visconti. A mulher de EM, que o acompanhava, achou graça, quando disse isso e acrescentei rapidinho - também os de Sergio Leone, o que no fundo era falso porque os spaghetti westerns muitas vezes eram dublados. Mas, enfim, conversei em italiano com o Morricone. E acho, até, que isso determinou o estilo da entrevista. Nunca falei com alguém que me devolvesse tanto as perguntas. Isso poderia ter sido um problema, mas foi o que terminou favorecendo a que falasse com ele de um jeito que a presença do intérprete, ou um italiano mais formal, talvez tivessem inibido.

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