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Uma geléia geral a partir do cinema

Parabéns!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Acabo de chegar da cabine de 'Stardust' no Shopping Santa Cruz. Achei o filme bem legal - um conto de fadas malcomportado, como sugere o subtítulo acrescentado a 'O Mistério da Estrela'. Mas não é - ainda - sobre o filme de Matthew Vaughn que quero falar. Mal sentei na minha mesa e chegou meu colega Luiz Zanin Oricchio, que hoje está de aniversário, como se diz no Sul. (aqui, vocês dizem 'faz'.) Enfim, o aniversário do Zanin já é o tema do Almanaque editado pela mulher dele, Maria do Rosário Caetano, que dedica a edição de hoje do seu diário virtual aos 40 anos da morte de Che Guevara e ao Zana - nesta ordem, como assinalou nosso colega Ubiratan Brasil, o Bira. Quando abracei o Zanin lhe disse que já havia recebido um ótimo presente da Mostra, pois ele estava vindo da cabine de 'Lady Chatterley', a bela adaptação que Pascale Ferran fez do romance de D.H. Lawrence. De alguma forma, quero acreditar que o presente também tenha sido meu. Havia visto o filme de Pascale em Paris, no ano passado, na volta da Grécia (do Festival de Salônica). De cara, encontrei o Jean-Thomas, da Imovision, e lhe disse que corresse atrás dos direitos. Se não o Jean-Thomas, teria sido o André Sturm, da Pandora, os dois maiores distribuidores de filmes europeus (franceses) no Brasil. Calhou de eu haver encontrado antes o Jean-Thomas. Ele foi atrás. O filme é uma das atrações anunciadas da Mostra. 'Lady Chatterley' era o romance que os masturbadores da minha geração liam. Foi filmado por Marc Allégret, com Danielle Darrieux, nos anos 50, e por Just Jaeckin, com Sylvia Kristel, nos 70. A atual versão é a definitiva. Veja na Mostra e, depois, me diga se não.

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