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Uma geléia geral a partir do cinema

Os + e os -

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Com a Cahiers, comprei no outro dia duas revistas francesas - que são mais populares - e chegam, embora de forma um tanto irregular, às bancas do Brasil. Première e Studio. Ambas dão destaque, na abertura do segundo semestre, às grandes produçõ0es dos EUA, os chamados 'filmes de verão'. Studio lista, com base no box office, as personalidades mais poderosas da indústria. O critério é puramente econômico. Quem faturas mais e, portanto, tem cacife no cinemão. Os cinco mais de Hollywood neste ano são Robert Downey Jr., o número 1, que faturou no mercado interno mais de US$ 900 milhões com Os Vingadores e O Homem de Ferro 3, atingindo estratosféricos US$ 2,4 bilhões em todo o mundo. E pensar que, alguns anos atrás, os problemas com drogas e bebida davam a carreira de Bobinho como encerrada. Se a segunda chance é um tema hollywoodiano por excelência, ninguém o encarna melhor do que o cara. O 2, o 3 e o 4 são diretores - Joss Whedon, justamente por Os Vingadores, US$ 665 mi no mercado interno e US$ 1,5 bihão worldwide; Peter Jackson, US$ 303 milhyões com O Hobbit (e cerca de 1 bilhão em todo o mundo); e Christopher Nolan, US$ 448 mi com seu último Batman (e quase US$ 1,1 bilhão como rendimento planetário). O quinto é Daniel Craig, que segue arrebentando todos os recordes da série com 007. Nunca houve um James Bond tão rentável quanto ele - nem Sean Connery nem Roger Moore e muito menos Pierce Brosnan. Operação Skyfall faturou US$ 303 nos EUA e US$ 1,1 bilhão em todo o mundo. O reverso dessa lista é a dos losers, e nela se encontraram Tom Cruise e sua ex, Nicole Kidman. Considerando prestígio e salário, ela foi a perde4dora-mór com Paperboy. O filme custou US$ 15 mi, incluindo 30% de salário para ela, e faturou... US$ 1,5 milhão. Um décimo do que custou e um terço do que Nicole embolsou.

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