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Uma geléia geral a partir do cinema

Olha eu aqui!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - Um post rápido só para dar uma geral no meu dia, que foi agitado. Redigi a capa de amanhã do Caderno 2, uma entrevista com Wagner Moura, o nome do momento no audiovisual brasileiro, falando sobre a morte de Olavo em Paraíso Tropical (mas ele morre mesmo? Wagner está gravando agora a cena) e o polêmico Capitão Nascimento de Tropa de Elite. Dali fui ver o longa que assinala a estréia do ator Ricardo Darín na direção, para entrevistá-lo amanhã. O filme chama-se La Señal e é um noir muito bem feito, no quadro de uma Argentina traumatizada pela proximidade da morte da lendária Eva Perón, la madre de los descamisados. Achei bonito, mas meio inútil. É óbvio que aquela mulher fatal vai acabar com o herói, um detetive particular que enfrenta o perigo tonto de paixão, contra todas as advertências que lhe faz o colega (e sócio), mas talvez a intenção fosse mesmo esta - fazer uma metáfora da certeza da morte próxima da própria Evita. Voltei à sucursal do Estado, terminei de redigir minha matérias de amanhã e corri a Copacabana para assistir, no Roxy, a O assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, de Andrew Dominik. Ainda estou deglutindo, mas quero dizer que fiquei chapado com o filme, que me perturbou muito. E não é que Brad Pitt, também produtor, está muito bem? Vou terminar dando razão ao júri que o premiou em Veneza, há pouco. E lá vou eu. Daqui a pouco começa Estômago, de Marcos Jorge, na Première Brasil, sobre o qual estou ouvindo maravilhas. Vou conferir e depois a gente se fala.

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