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Uma geléia geral a partir do cinema

O imperador Aldrich

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Em Porto, uma sessão especial na Sala Mário Quintana estava resgatando 'Baia de Todos os Santos'. Já falo do longa de Trigueirinho Neto que foi um dos marcos na eclosão do cinema baiano - e, por extensão, do Cinema Novo - no começo dos anos 1960. Agora, quero falar de um pacote da Cult Classics que me aguardava aqui no jornal. São quatro filmes, a começar por 'O Homem do Prego', de Sidney Lumet, com Rod Steiger, sobre o qual andei falando recentemente no blog. Os outros três conseguem ser melhores ainda - um, pelo menos. Amo 'O Imperador do Norte', que Robert Aldrich realizou em 1973, com Lee Marvin e Ernest Borgnine, e que capta às maravilhas o espírito 'londoniano' de 'De Vagões e Vagabundos', mesmo não sendo uma adaptação do livro famoso de Jack London, mais lembrado por 'Caninos Brancos' e 'O Lobo do Mar'. Também me encanta 'Great Balls of Fire', A Fera do Rock, de Jim McBride, com Dennis Quaid, sobre o lendário Jerry Lee Lewis, centrado no romance dele com a priminha de 13 anos, o que o levou, na época, a um baque na carreira (do qual se recuperou). E, por último, last but not least, 'Invasores de Marte', de William Cameron Menzies, de 1953, que nunca vi, mas dispõe de excelente reputação como clássico da ficção científica 'paranoica' do auge da Guerra Fria, quando o macarthismo corria solto em Hollywood. Já-já começo a postar sobre cada um desses filmes. Vou deixar o 'Invasores' por último, justamente para dar tempo de ver. Conheço somente o remake de Tobe Hooper, nos anos 1980, que é ruim demais.

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