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Uma geléia geral a partir do cinema

O homem que nao queria ser rei

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

BERLIM - Cah estou na capital alema, depois de duas noites em Paris. Nao consegui postar nada de lah, sorry. Estava muito ocupado vendo filmes. Mesmo achando estimavel, nao consegui gostar tanto de O Discurso do Rei, que bem poderia se chamar, nos antipodas do classico de John Huston, O Homem Que nao Queria Ser Rei. Talvez seja a grande tragedia, maior que a gagueira, do pai de Elizabeth II. Desculpem, mas nao tem nada a ver com minha vocacao socialista - peguei o maior bode da realeza inglesa. Tai um emprego que nao queria nem pintado - o de rei da Inglaterra. Eles sofrem demais, sao uns infelizes, ou entao eh uma fantasia que o cinema norte-americano criou para nos enfiar goela abaixo essas historias edificantes. Em compensacao, amei o filme de Peter Weir Caminhos da Liberdade. Academia (a de Hollywood) de merda. Conseguiu aumentar para dez o numero de filmes indicados e nao acjhou lugar para este. De cara, ao entrar no hotel aqui em Berlim, encontrei Elaine Guerini. Comentei sobre o filme de Weir e ela me disse que tem distribuicao no Brasil, mas jah entrou e saiu da grade de lancamentos um par de vezes, o que a leva a crer que vai diretamente para DVD. Era o que faltava. Nao chega a burrice dos gringos, agora ainda tem a contribuicao dos distribuidores nacionais. Vou voltar a Caminhos da Liberdade. Aguardem. Agora vou almocar...

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