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Uma geléia geral a partir do cinema

O Django de Tarantino

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

CANNES - Vamos as novidades do dia, e desculpem por estar postando num teclado em ingles. Mudei para o portugues, mas naoh estah adiantando nada. Naoh consigo acrescentar os acentos. Acabo de ir a um evento superferchado em que o proprio Harvey Weinstein veio apresentar material de tres filmes importantes da empresa dele e do irmaoh. Adorei o material de The Master, do Paul Thomas Anderson, com Joaquin Phoenix, mas tive orgasmos (ejaculacoes?) com o novo Tarantino. Antes de falar sobre Django Unchained, permitam-me reproduzir a piada do Harvey Weinstein. Ele disse que, aos 13 anos, seu bar mitzvah foi documentado num filme domestico de dois minutos que Martin Scorsese conseguiu recuperar e, por meio de sua ong, acrescentando cenas nuncs vistas, transformou num longa que promete trazer no ano que vem para Cannes. Ha-ha. Naoh sei de voces, mas eu naoh sabia nada sobre o Django do Tarantino. Como em Bastardos Inglorios, que se apropria do filme homonimo de Enzo G. Castellari - filtrado pelos Doze Condenados, de Robert Aldrich -, Tarantino vai a fonte do cinema de genero italiano, no caso, o spaghetti western, para contar a historia de um dentista que vaga pelo Velho Oeste (Christoph Waltz) e que termina por formar duplo com um escravo a quem alforria na marra. Django, o escravo, eh interpretado por Jamie Foxx. Tarantino eh louco, ou genio, quem sabe as duas coisas. Numa cena, ele poeh Jamie Foxx no saloon, tomando um trago com... Franco Nero. O outro pergunmta como ele se chama, Foxx responde, Django, e soletra o nome. D-Jay... Muito legal. Os oito minutos exibidos me deixaram nos cascos. Naoh deu direito para saber o que faz o Leonardo DiCaprio nessa historia, mas o importante eh que ele estah vivo, carismatico, e nem de longe lembrando aquele zumbi do Ilha do Medo, era do Medo?, filme horroroso do Martin Scorsese, que alguns de voces defendem, eu sei. Podem continuar gostando, naoh vamos brigar por isso. Eu acho o fim. Parei com o Scorsese e ateh o Hugo, que havia achado interessante, na terceira ou quarta vez que o vi, jah naoh estava me interessando grande coisa. De volta a Django Unchained, Tarantino transformou Samuel L. Jackson num Pai Tomas que, mesmo sem ter visto o filme, soh a partir desses 8 minutos, jah fiquei amando. Falei em tres filmes. O terceiro tem um nome cumprido, que naoh guardei. Eh do David O. Russell com Bradley Cooper, Amy Adams e Robert De Niro. Tenho amigos e amigas que acham Bradley o cara mais quente de Hollywood na atualidade. Sempre achei o cara sem graca, na comedia, principalmente. Seja pelo diretor, ou pelo papel, ele parece otimo em Silver... Sei lah como se chama, mas eh bom ficar de olho.

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