Foto do(a) blog

Uma geléia geral a partir do cinema

O Brasil volta a Cannes! Kleber (e Juliano Dornelles)! Os Gullane!

PUBLICIDADE

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

E a Brasil está de volta à seleção oficial de Cannes. Houve agora pela manhã, em Paris, a coletiva que o delegado geral Thiérry Frémax, assistido por Pierre Lescure, anunciou os filmes que vão concorrer à Palma de Ouro. O que já se sabia - Cannes 2019 abre-se com Jim Jarmiusch, The Dead Don't Die. Homenageia Agnès Varda no pôster e Alain Delon com uma Palma de Ouro honorária, por sua extraordinária carreira. Para desespero de toda aquela gente que não se conformou com o protesto de Kleber Mendonça Filho e sua equipe na escadaria do palais, denunciando o impeachment de Dilma como golpe - o que até o guru deles, Olavo de Carvalho, diz que foi, no documentário Jardim das Aflições -, ele volta, depois de Aquário, à disputa cannoise com Bacurau. Não sei se comemoro - Brasil! ou - Kleber! Poderoso, mas dessa vez parceria. Leiam. A lista inclui: Pedro Almodóvar, Dor e Glória Marco Bellocchio, O Traidor - rodado em São Paulo, com produção dos Gullane, Brasil! Bong Joon-ho, Parasite Irmãos Dardenne, Le Jeune Ahmed Arnaud Desplechin, Roubaix Une Lumière Diao Yinan, um título que eu não faço a menor ideia do que seja, Nan Fang Che Zhan de Ju Hu Mati Diop, Atlantique Xavier Dolan - oba! -, Matthias e Maxime Jessica Hausner, Little Joe Ken Loach, Sorry We Missed You Ladj Ly, Les Misérables Terrence Malick, A Hidden Life Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, muito importante, é uma dupla, Bacurau Corneliu Porumboiu, La Gomera Ira Sacks, Frankie Céline Sciamma, Portrait de la Jeune Fille en Feu Elias Suleiman, It Must Be Heaven Justine Tiet, Sibyl. Kleber e Juliano Dornelles já emitiram, um comunicado dizendo que Bacurau é um filme de aventuras desenrolado no Brasil 'daqui a alguns anos'. Juliano - "O projeto vem sendo desenvolvido desde 2009, quando era só uma ideia. Enquanto o roteiro se transformava, o País e o nosso cotidiano também sofriam mudanças. Estrear em Cannes, nesse momento, é dar um lugar de respeito ao Brasil, seu cinema, sua cultura." E Kleber - "Esse é um trabalho de anos, feito com os colaboradores de sempre e alguns novos. É o resultado da nossa relação com os filmes que amamos e as pessoas que nos formaram, com Pernambuco, o Brasil e o mundo. É incrível poder voltar a exibir um filme no palais, três anos depois daquele momento sensacional que foi Aquarius!"

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.