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Uma geléia geral a partir do cinema

Mostra de SP (11)/E o Limite, hein?

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Teria muita coisa para ver, e escrever sobre, mas confesso que vou me dar mais uma chance para gostar de Limite. Conversei ainda há pouco com Margareth Bodde, que trabalha com Martin Scorsese na Film Foundation e está na cidade por conta da homenagem que ambos, Marty e sua fundação, recebem da Mostra. Conversamos sobre clássicos, sobre restauro, contei-lhe a história dos Pafundi/Parondi em Rocco e ela admitiu que não sabia nada daquilo (e que o próprio Scorsese não deve saber, também). Conversamos sobre a viagem dele pelo cinema italiano, que saiu em DVD da Versátil. Lindo! Estou tão no clima de restauro que, quem sabe, termino gostando do filme famoso de Mário Peixoto? Para mim, apesar de Saulo Pereira de Mello e Walter Salles, de Sérgio Machado e Joel Pizzini, todos sacerdotes do culto, Limite é um engodo de belíssimas imagens. Lá vou eu, me dar mais essa chance para entrar no mistério do filme, que terá sessão daqui a pouco na Cinemateca. Também, se não rolar, desisto. Já vi tantas vezes que o encanto, a essa altura, não vai mais se produzir.

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