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Uma geléia geral a partir do cinema

Minha Palma de Ouro

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

CANNES - Fatih Akin, o diretor turco-alemão de The Edge of Heaven, um dos meus favoritos para a Palma, comparou a pressão de estar na competiçãso aqui em Cannes à de uma final de Copa do Mundo, enfrentando o Brasil. Poderia ter compçarado a uma Olimpíada. Faço essa comparação porque ganhei há pouco a minha medalha de ouro. Sério! Recebi um convite para um coquetel em homenagem à imprensa internacional, com a participação do presidente Gilles Jacob, do diretor artístico Thierry Frémaux e da diretora de imprensa Christine Aymé. Cheguei lá e eles estavam homenageando 30 jornalistas de todo o mundo com uma medalha, na verdade a Monnaie de Paris. E eu ganhei! Quase tive um troço. E me emocionei pela justificativa - a dedicação ao festival e o amor pelo cinema. Isso eu tenho. Sei que não sou só eu, que milhões de pessoas compartilham este amor, no Brasil e no mundo, muitos são leitores deste blog e, por isso, sem demagogia, acho que a medalha é nossa. Vou parar porque corro agora ao Palais para assistir ao filme de James Gray We Own the Night. Há um tititi em torno desse filme como se ele já tivesse ganhado. Vou correndo porque gosto do Gray. Respeito Little Odessa e quando soube, por Charlize Theron, com quem ele fez The Yards, que James Gray é louco por Rocco e Seus Irmãos, botei a maior fé neste cara. Não impiorta que seu cinema não seja viscontiano. O cabra é bom e é o que importa.

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