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Uma geléia geral a partir do cinema

Meu sonho de cinéfilo

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

BRASÍLIA - Apesar da procedência, o post é para falar do Festival do Rio, que divulgou sua seleção. A Première Brasil já havia saído, com todos aqueles títulos que prometem, incluindo Redemoinho, de José Luiz Villamarim (e George Moura no roteiro) e Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, premiado no ano passado em San Sebastian, no Cinema em Construção. Aqui você vê o mundo, é o lema do Rio. Vamos ter os novos filmes de Ken Loach, Cristi Puiu, Maren Ade, Jim Jarmusch, Xavier Dolan, André Téchiné, Terence Davies etc etc. Muitos desses filmes já vi em Cannes e Berlim - Eu, Daniel Blake, Toni Erdmann, Sieranevada, Paterson, Quand on a 17 Ans, Uma Paixão Tranquila, É apenas o Fim do Mundo... Outros, estou louco para ver - A Mulher Que Se Foi, o Lav Diaz premiado em Veneza, Paraíso, o Konchalovski também premiado em Veneza, a viagem de Bertrand Tavernier pelo cinema francês, o De Palma de Noah Baumabch, Os Melhores Amigos de Ira Sachs, o Afterimage de Andrzej Wajda etc etc. O festival promete programações especiais sobre os monstros clássicos do estúdio Universal, sobre o Cinema Novo e o Marginal, documentários sobre cinema (além dos já citados) e sobre música. E tudo isso ocorre entre 6 e 16 (de outubro), um festival mais compacto - problema de custo, num ano de crise -, mas cheio de promessas. E mal terei tempo de baixar a poeira. No dia 20, em São Paulo, começa a Mostra. É um sonho de cinéfilo, emendar festivais. Só espero aguentar o tranco.

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