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Uma geléia geral a partir do cinema

Metegol, um filme show de bola

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - Cá estou, desde anteontem, mas a correria não tem me permitido postar sobre o Festival do Rio, motivo da nminha estada na cidade. Quinta e sexta tive muitas matérias para o dias no Caderno 2 e, em ambos os casos, perdi a manhã - pelas viagem, na quinta, por filme na sexta -, o que me obrigou a correr para fechar meu material à tarde, já que à noite tinha sessões. Nem dei conta de que, na quarta, assisti a uma sessão dupla na cabine da Sony. Metegol, Um Time Show de Bola, o novo êxito de Juan José Campanella, que ontem teve gala no Odeon, foi um dos filmes que vi, justamente para poder falar com o diretor, antecipando sua vinda ao Brasil. A matéria saiu no Estado de ontem. Amei o filme, que, no meu imaginário, tem algo de fordiano - a grandeza dos derrotados -; neste sentido a animação em 3-D de Campanella se aproxima de Rush, de Ron Howard, que também amei, e pela mesma dimensão 'fordiana'. Nem sei quem foi o indicado da Argentina para concorrer à indicação do Oscar. Campanella, já vencedor do prêmio, torcia paras não ser indicado porque sua meta é o Oscar de animação, em 2015. Para isso, seu Time Show de Bola tem de estrear nos EUA (em 2014). Do que ele me disse e não pude colocar na matéria, o mais relevante é que o cinema argentino vive um momento excepcional. Quatro das cinco películas mas taquilleras são argentinas, o que não ocorria há décadas. E Metegol, em 11 semanas, já fez 2,1 milhões de espectadores, quando O Segredo de Seus Olhos demorou meses para chegar a 2,8 milhões, o que só alcançou ao cabo de oito meses, e depois de ganhar o Oscar. Só para voc~es entenderem os números do mercado argentino. Campanella já integra a lista dos cinco filmes mais vistos dsa história no país com O Segredo. Vai ter agora dois na lista. Para eles, los hermanos, 3 milhões de espectadores é uma fábula de público. No Brasil, com umas massa maior de espectadoires, Tropa de Elite multiplicou esse nmúmero por quatro e o ultrapassou para ser o número 1. Gosto demais do Campanella como artista, como indivíduo. Já havíamos nos encontrado aqui mesmo no Rio, quando ele veio mostrar O Segredo, no Festival acho que de 2009. O outro filme que vi, na sequência, na cabine da Sony, foi Capitão Phillips, de Paul Greengrass, que leva jeito de valer nova indicação de Tom Hanks para o Oscar de ator. Tive de ver o filme antecipadamente por conta da minha ida a Londres, no dia 10, para a junkett de Captain Phillips. E, por sinal, juntando com essa coisa de Oscar, o Festival do Rio mostra hoje Um Mordomo na Casa Branca, de Lee Daniels, do qual gostei muito, e em geral não gosto do diretor, gostando mais ainda de Forest Whitaker e Oprah Winfrey, que simplesmente, em nome da decência dos prêmios da Academia, terão de ser indicados para melhor ator e atriz coadjuvante. Aguentem aí. O post está grande. Continua sobre o festival no próximo.

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