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Uma geléia geral a partir do cinema

Loucura...

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Olá! Meus dois últimos dias foram uma correria sem fim. Filmes, entrevistas, encontros com migos, quase não me sobrou tempo para as atividades do dia a dia, incluindo postar. Vamos por partes, tentando reencontrar o tempo perdido. Mesmo correndo o risco de parecer irresponsável ou impertinente - afinal, fui a Brasília somente para assistir à abertura, com 'Lula, Filho do Brasil' -, confesso que fiquei mnuito surpreso com a premiação. Já fui jurado em Brasília e mesmo correndo o risco de receber um vendaval de críticas, fiz o que pude, naquele júri, justamente para evitar o que ocorreu este ano. Soube da repercussão que 'É Proibido Fumar' obteve como representante do cinema brasileiro de 'autor'. Assisti ontem ao filme de Anna Muylaert e não me impressionei muito, exceto, talvez, com o elenco. Glória Pires está melhor do que como dona Lindu em 'Lula' e Paulo Miklos me surpreendeu - devo ser o zero,zero 1 por cento que não gostou dele em 'O Invasor', mas é verdade que também não gosto daquele filme cultuado de Beto Brant. Achei-os - Glória e Miklos - ótimos em 'É Proibido Fumar' e o filme ganhou mais todos aqueles prêmios - filme, roteiro, direção de arte, atriz coajuvante etc. Por isso mesmo me surpreendeu que não tenha recebido o prêmio de direção. Como? O melhor filme de autor ganha prêmios que avalizam o cuidado de produção e não emplaca o de 'autor'? Eu, hein? Gente mais doida...

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